domingo, 30 de agosto de 2009


ALGUÉM ME EXPLICA PORQUE É QUE TENHO QUE ESTAR COM O MEU BELO RABO NA PEDRA DURA E FRIA PARA PODER ESTAR NET – SIM PORQUE ESTA MERDA É WIRELESS MAS É SÓ ALI PARA O MAC – DISCRIMINAÇÃO PÁ!
relações, atracções, paixões e outras tesões
diferenças, expectativas umas vezes furadas e outras ultrapassadas
química, no momento admiravelmente errado
ou subtilmente perfeito (?)
que se lixe vai ser bom demais
a ruminar, ruminar, ruminar
não matutes demasiado, vive
queres? não sabes? sabes, sabes.
aquela coisa mais doce
sorrisos, palavras, pipocas…pipocas??? Sim porque me apetece, como tudo o resto.
que se foda! Logo se vê

domingo, 23 de agosto de 2009

Cum Carago!

O Reizinho ;-) expressou o seu anseio de espairecer numa qualquer embarcação.

Ora, como eu, para além de ter a importantíssima missão de fazer dele um homem com H, cá estou também para deliciar sua majestade – pois afinal de contas ele torna a minha existência desmedidamente mais rica e faz de mim uma pessoa infinitamente melhor – lá fui com o piqueno e mais sua excelência, sua avó, apanhar o cacilheiro. Nem tudo são espinhos, nesta viçosa idade um barco é um barco e ponto final

A intenção era pois, irmos a Cacilhas (não perguntem porquê, nem tudo na vida tem que ter uma explicação) – no entanto como parolas que soimos ficámos hoije a saberi que de Belém só para Porto Brandão ou Trafaria – pois seja Trafaria então!

Entretanto, só um pequeno apontamento: não percebo o que é que aconteceu àquela zona em que podíamos vir cá fora com os cabelos ao vento a saborear o cheiro a merdezia e esquecermo-nos que estamos num cacilheiro (porque eu já não estou em tenra idade ;-)?!? Não me digam que para além de não podermos comer bolas de Berlim com creme na praia, não podermos ficar com as mãos todas cagadas das folhas da lista telefónica quando comemos castanhas assadas na rua (pois o papel foi substituído e tem inclusive uma bolsa dupla para deitarmos as cascas! Ah! País civilizado carago!) a ASAE foi aos cacilheiros e mandou cobrir a Penthouse?! Nãããã! Deve haver vários modelos, né? Mas tive azar, pronto (isto era só um pretexto para reclamar da ASAE) – lá fomos nós pindurados à janela para que o crianço percebesse que estávamos de facto sobre as águas do Tejo.


Chegámos então à harmoniosa Trafaria, e quando digo isto é porque sentia-se que as pessoas estavam em harmonia pá! Eram todas feias! Mas feias, feias! Quase disformes!
E porcas.
Desculpem-me os que não são, mas não estavam lá!


Porque aquelas pessoas tinham uma feiura que vinha de dentro!


E tinham um ar badalhoco!


E os gordos andavam todos com as banhas dependuradas para fora das camisolinhas.

E as unhas eram todas pretas.
E eles tinham restos de cerveja no bigode, e elas também!
Palavra!
Eu não sei se aquilo era uma rave dos feios, mas que estavam todos lá, estavam!

Fomos ao centro da vila, o puto comeu um gelado, nozes bebemos uma caféssito e um martini que não estava a apetecer, mas prontos! Mirámos aquela gente bonita de se ver – e foi então que vislumbrámos o engatatão da zona, fodasse! Garanto-vos que uma foto real, seria muito mais impressionante!


Tinhamos então que justificar o passeio e tanta agressão aos nossos olhitos e lá fomos ao mercado: eu enchi a barriguinha com figos, a um aério e meio o quilo – do best!, e lá comprámos os janquizinhos para o almoço com a bela da açorda tudo bem regado com um vinho verde fresquinho – uma maravilha! Portugal real, no seu melhor e pior. Ahhh vida boa, cum a breca!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Putas das criancinhas



Não! Não e não! Não me venham com merdas, não me venham com os mimos e a puta da educação e de que lhe faço as vontades todas!
Garanto-vos que não há mimo que eu lhe possa dar, educação ou falta dela que justifiquem o inconcebível capricho de um fedelho de 4 anos começar aos berros comigo porque tenho que ser eu a apanhar o carro que ele acabou de, displicentemente, atirar para o chão!

Fedelho: Mãe, apanha.

Mãe incrédula (eu): desculpa?

Fedelho: apanha o carro.

Mãe incrédula + sorriso nervoso (mas com um tom de voz discreto): deves estar a brincar comigo.

Fedelho aos berros e como se eu lhe estivesse a fazer a maior desumanidade ao cimo da terra: mas eu quero que sejas tu a apanhaaaaaar!!!!

Mãe + tom de voz acima do normal (sem entrar em histerismos): Tiago apanha o carro e vamos imediatamente embora! – enquanto simultaneamente lhe agarro por um pulso (com energia para a criancinha perceber quem manda), faço-o apanhar o carro à força e lhe dou um açoite no rabo (quando a minha vontade era dar-lhe uma sova, só que essas coisas não se fazem), já completamente passada dos carretos enquanto viro costas às petulantes empregadas, que trabalham numa loja que vende vestidos que nem com 3 meses de ordenado elas podem comprar, mas que têm ares de pertencer à realeza.

E desço a rua com ele pelo pulso aos berros, quase que voa, porque eu vou a 200km/h, e grita: MAS EU QUERIA QUE TU APANHASSES O CARRO!

Alguém caralho! Alguém em consegue explicar este fenómeno?
É porque eu digo-vos, é muito mais fácil apanhar o carro, deixá-lo comer o que quer, sentar-me no lugar do sofá que ele define, ver o canal de televisão que ele quer quando ele quer, pedir um sumo de maçã e uma água porque ele está indeciso e não sabe o que lhe apetece (!!!), voltar a apagar a luz porque queria ser ele a acender – do que contrariar e tentá-lo fazer perceber que não pode ser tudo à sua vontade e que ele não é nenhum REI, porque se fosse seria um déspota!
Isso, vos garanto!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

pois...

A gente entra numa livraria e pasma: milhares de livros e apenas quatro ou cinco escritores. Em Portugal, quantos haverá? Não mais que dois, três na melhor das hipóteses. O resto são fabricantes de parágrafos…
António Lobo Antunes

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

SEXO


Há momentos em que se fala, quer dizer em que as mulheres falam, mais abertamente (e esta palavra é aqui bastante reveladora) acerca de tudo, claro que quando digo tudo estou a falar de sexo puro e duro (de preferência).


A partir de uma certa idade, que pode variar entre os 20 e poucos e os 60 e muitos, as mulheres perdem o pudor em falar, maltratar ou mesmo abençoar o sexo que praticam, o que desejam e o que invejam, o sexo do companheiro ou o do padeiro.


Alturas há, em que a conversa passa por aí, mas é rápida e certeira e serve apenas para pormos em dia se gozamos de uma aceitável quantidade, se aprovamos a qualidade e se há alguma novidade. Postos os pontos nos “is” passamos à frente.


Porém, contudo, no entanto, há dias (ou noites), em que uma amena cavaqueira se torna numa genuína palestra de sexologia, em que só falta cobrar bilhetes para quem queira tirar formação ou especialização. Seja qual for o âmbito há sempre alguém para dar o seu inestimável contributo. E quando digo sem pudor, é mesmo sem vergonha nenhuma.


Pois, ora é porque uma experimentou sexo anal e jurou para nunca mais – lá vem outra explicar-lhe como dar a volta a situação – nunca é demais , qual a posição mais encantadora para que seja ela a dominar, como descontrair “tudo” – é preciso é relaxar, até mesmo alguns salpicos de cientifico conhecimento acerca das terminações nervosas que fazem o nosso contentamento.


E depois vem outra, ah já que estamos a falar de sexo, falemos do oral. Nada mais banal. Pois lá vem uma sempre a surpreender, que não gosta muito de meter aquilo na boca e logo 3 ou 4 dizem que ela é louca. E assim dissertamos sobre o assunto e contestamos métodos, e a cadência? Importantíssima sua excelência! Quem é que define, deixas que seja ele a guiar ou com o teu gosto tem que se contentar?


E o que eles fazem falamos também e do que se esquecem não escapa a ninguém!


E porque fulano até é razoável e ainda assim amável! Sicrano que nada faz e é tão belo e beltrano que até bate claras em castelo!


E falamos de fantasias, e confessam-se subversões – umas que se vêm como as tias e outras que nem furacões.
E falamos, e rimos, e coramos. E somos mulheres e adoramos.

Do you mean it? If you broche it!