sábado, 20 de março de 2010

GENTE









O que se quer é Gente com garra
Gente que queira com verdadeira vontade de querer
Gente que saiba sofrer, que saiba de quando em quando perder
Que goste de um boa farra, e não goste de usar farda

Gente que grite, que diga Não, que diga SIM
Gente que não seja assim-assim
Gente poeta, Gente louco
Que seja completa, que não seja pouco

Que encontre dentro de si o que precisa para ser feliz e corra atrás do devaneio
Ou fique onde está desde que seja um ser inteiro
Gente de confiar, gente justa
Sem vergonha de sonhar, de chorar, de ser risível
Pior será chorar uma vida de contrição
De nunca caíres em tentação
De não ser apetecível

Gente amiga, autêntica, gente Nossa
Que se gosta
Que é flor, e não cacto
Gente que foda a taça
Que a GENTE joga pró Campeonato

sábado, 6 de março de 2010


Once upon a time um Migo do coração ;-) disse-me ou para ser mais precisa, e-mail-me-ou (???): lol, és tão gira tu, pá - sabias? Tipo: "Ok, vamos, não vamos, vai, fica, morde, arranha, beijo, leva com este extintor no meio dos cornos"


Temperamento Inconstante. Ânsia do que há-de vir.

Sou eu. Uma gaja problemática? Não…sou um doce! Bato é mal dos cornos…que se há-de fazer?


Uma cadência por vezes pouco harmoniosa, que encontra fortuita e frequentemente ritmos de contentamento.


Não me esqueço porém de sorrir, sonhar e ser feliz.

terça-feira, 2 de março de 2010

Vai uma dentadinha?




Por mais que tentemos rodear, andar, esconder e amar
Chegamos sempre a um ponto, que não sendo o G, e às vezes nem se vê
Em que gritamos por dentro, por vezes em pensamento
Ai que saudades, que bom, daquela tesão contida, daquela coisa que é a vida

D o sexo desenfreado, sem pudor e descontido
Do beijo sensual, demorado, molhado, carnal
É a ânsia do querer, do ter com sentimento, o outro derretido
Da entrega desgarrada, sem receio e sem mais nada
Do adormecer o corpo cansado, feliz, suado, embevecido
E embrulhar enquanto estás, naquela espécie de dormir
Braços, pernas, mãos, cabelos e tudo o que possas sentir

Ah como é bom amigos, amigas, visitantes que se esquecem
Palavras que acalentam, amaciam, entorpecem
O sorriso aparvalhado, o olá arrastado, o espírito engrandecido
E por muito que ponderes, e digas que não queres, tu dás-te por vencido!

E não venham os invejosos, os certinhos, grandiosos
Falar do que é nobre, resistente, calculado
Do conforto, conhecido, seguro e agastado
Chamar-me libertina, de desejo tresloucado
Perdoem-me a franqueza, e daquilo que é certeza

Por bom que seja o amor, amigo, companheiro
Que não julgo encontrar por aí, receio
Nada nos faz sentir melhor, daquilo que somos feitos,
Carne, músculos, pele, sangue, vontades e anseios
Do que produz adrenalina, e nos faz sair da linha

Do que o que uns chamam paixão e outros que “puta de tesão”