
Obrigada aos aborrecidos, asnos, insolentes. Às cabras, falsas, imorais. E a todos os filhos da puta demais. Obrigada à dor, à mágoa, à tristeza. À raiva, à fúria e à irritação. E a todos os outros sentimentos que nos roubam a razão.
Eu uso dar-vos a volta, deixo-vos a tentar perceber…
Àquele que se atreve a ser rude, há sempre um sorriso a retribuir. Cada um faz o que sabe melhor, se é que me faço entender…
Pisco o olho àquele pãozinho sem sal ;-( E perante a mistura de surpresa e falsa indignação: farto-me de rir!
Aos chicos espertos da vida, que proliferam neste nosso Portugal, esses que vivem na utopia de que são providos de certa astúcia, quando chegar a sua vez - de raiva se hão-de contorcer!
Saberias apreciar homens cheirosos se não houvesse ranhosos? Com que grandeza viverias as alegrias desta vida, se a certeza não tivesses que um dia morrerias? Que força teria um amor se a ele não estivesse associada uma certa dose de dor?
Porque meus amigos, se não fossem os antipáticos, mal cheirosos que empestam o nosso caminho, as bestas aos encontrões, as víboras a fazerem ninho, se de vez em quando não te fodessem o dia, se nunca recebesses uma notícia má ou nunca tivesses sido traída…como? Como é que darias valor a todo este sabor?
p.s. para o Forte não deixar reclamações nos meus comentário ... ó faxavor! ;-)