quarta-feira, 29 de julho de 2009

MÃE


Minha amiga, mãe querida
Minha lâmpada alada, minha festa privada
Meu porto seguro, minha chama no escuro
Nunca sei como dizer que te amo de morrer
Para que não pareça coisa pouca, teria que gritar que nem louca
Para que percebam que não é normal, que sais do habitual
Porque és uma mulher tão desmedida, que me continuas a dar vida
Insistes para que cresça mais e mais, para que saia dos moldes normais
Gastam-se as palavras para dizerem um poucochinho daquilo que és
Mulher Amiga, MÃE de fazer inveja, tudo o que uma filha deseja
Companheira de confidências, de choro, de alegria, de uns bons copos ou cantar com nostalgia
Sem falsos moralismos e com certos rasgos de loucura,
Ensinaste-me que o importante é saber viver, porque só a morte não tem cura!
Mostraste-me o que são valores, ensinaste-me que é importante respeitá-los, deste-me liberdade e saber para escolher os que são para mim acertados
Bebi o néctar da ternura de ti minha Mãe
Encheste-me de conforto, confiança e de um bem-querer que eu não poderia viver sem
Tiveste o discernimento fundamental para me garantires aquela doce protecção maternal, e deixares que sinta que a vida também é dor, afinal
Tenho a certeza que tenho uma fortuna excepcional, que és tu minha querida, que me emocionas sempre que tomo consciência deste amor brutal
Aceitaste as minhas escolhas com sabedoria, humildade e sempre acima de tudo com esse teu amor de Mãe – arrebatador, até o infinito e mais além!

MUITO OBRIGADA MINHA QUERIDA MÃE

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