terça-feira, 3 de março de 2009

Confesso...


Escrever.

Quando se celebra, quando se reivindica, quando se lamenta, quando se chora, quando se enaltece, quando se explode….

Há quem beba, há quem bata, há quem faça sexo, há quem grite, há quem amue, há quem fume, há quem dance, há quem cante…eu já fiz, eu faço muita coisa (umas melhores, outras piores), mas confesso que escrever é uma das que mais me encanta e compensa.

Porque se adapta a quaisquer estados de espírito, não preciso de companhia, nem tão pouco de atenção, não me custa um tostão, não sofro de ressaca, nem de desilusão e posso fazer de arrependida…voltar atrás e apagar, reescrever e voltar a ler.

Escrever é bom porque sim.
Não tem que ser uma atitude extremista, mas pode sê-lo.
Podes ESCREVER A GRITAR e toda a gente percebe que não estás para amar.
Podes fazê-lo assim, aos soluços digamos.
Uma frase aqui outra ali, palavras salpicadas, sem grandes construções.
Não dá tanto trabalho e facilita a vida de quem lê, a malta fica agradecida.

Ou podes fazer de Saramago e escrever mais e mais sem nunca descansar parágrafos e páginas sem deixar respirar talvez consigas mesmo que alguém se sinta com falta de ar por te ler e ler sem parar … E sim há também esta parte brega que é a de fazer rimar.

Armar aos cucos com palavreado pomposo e pedante, escrever sem nada dizer.

Soltar tudo, tudo bem lá do fundo.
Desamarrar os medos e arrependimentos
Dar asas aos contentamentos
Tanta, tanta coisa, que recompensa

Mas confesso que escrever…
Escrever é bom, dá prazer. E as palavras, essas são umas oferecidas, insolentes! Dão-se a qualquer tipo de brincadeiras, isso é que é!
É então, quando já não lhes resisto, que entra este lado de exibição.
E se vejo com curiosidade os comentários que me deixam,
E se gosto que perfeitos desconhecidos opinem no meu espaço,
E se gosto que me visitem só porque sim
A verdade, confesso, que nada mais me satisfaz do que ouvir-vos dizer (sim, do verbo ouvir e desta vez não é ler, nem escrever, nem postar, nem enviar um mail, nem um SMS) ao vivo e a cores, minhas queridas “tudo” que vos fiz rir, que vos fiz chorar – que vos abracei mesmo que ao de longe com estas nossas palavras de quem eu tanto gosto de abusar.

8 comentários:

  1. Tu tens-me impressionado..:) só podes ir buscar isso a algum lado!!!! :p se sóbria nunca te OUVI falar assim,e escrever era só sobre maçãs e gordas será que isto reflecte o teu estado alcoolizado?:p que ACHO que vi no sábado mas não me lembro..:)
    Muito fixe..:) se puderes acrescentar uns "buraka som sistema"..tipo "wegge,wegge" á lista de músicas..era fixe YA?? só pa não tar só na onde M80!!!

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  2. combinado doris amori, já aí tens um buraka para ouvires

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  3. Wegue, Wegue - não havia...lamentamos...mas também é tudo mais ou menos a mesma coisa, né?

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  4. Ora aí está a nossa Inconstante no seu melhor! Quando estiveres rica com o VivaFit, podes mesmo dedicar-te a fazeres SÓ aquilo de que mais gostas, que tão bem fazes e que tanto prazer nos dá, a nós, teus humildes leitores! Entretanto, continua, por favor, a deliciar-nos com as tuas prosas.

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  5. Ora aqui está um texto em ke me revejo. Tb vejo nas palavras um optimo escape.

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  6. doris, desculpa lá mas tive que retirar os Buraka ....dá-me cabo da cabeça!!! Nã adianta!

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  7. Prontos...aqui vai mais um imperfeito desconhecido mandando um comentário.
    A quê?
    Ah!, já me lembro: escrever é bom!
    É bom mesmo. Não sei bem ainda para quê, mas que é bom, é!
    Por isso, continua, continua, continua...

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