domingo, 12 de abril de 2009

3 Coisinhas que me deixam irrritada!!!


A facilidade com que se falta aos compromissos é algo que me deixa desinquieta. Se te comprometes com alguém a fazer algo…fá-lo (não confundir com falo). Não finjas que te esqueces, não te rias por teres faltado ao prometido, não o faças com esse desembaraço…é embaraçoso! Bem sei, às vezes até os melhores têm dificuldade em empenhar-se... às vezes assumes algo que é simplesmente demasiado! Não é desses que eu falo (não confundir com). Refiro-me às gentes que, sem mais nem quê, desatam a assumir responsabilidades, enganando os mais distraídos e pondo a franja em pé daqueles que já as conhecem de ginjeira.
Há os que fazem somente porque são uns fala-barato, pretendem um pouco de atenção, show-off puro. Há ainda os que o fazem não por se quererem armar aos cucos, mas simplesmente porque acham que não tem importância alguma, dizer algo e depois não o fazer, têm que dizer qualquer coisa, acham que fica bem!
E depois há aquelas situações que são puro matrix, estes e aqueloutros sugerem-se mutuamente: “a partir de amanhã podes contar comigo para…” e outro responde “É pá bestial! Tá combinado!” e é tudo treta e “eles” sabem-no melhor que ninguém e no dia a seguir faz de conta que aquela conversa nem sequer foi! E isso enerva-me, não me perguntem porquê.


A ligeireza com que se alteram valores conforme conveniências deixa-me um bocado azeda. Se dizes que és solidária, sê todos os dias…não sejas só quando não te dá trabalho. Se te eleges como uma pessoa honesta, sê mesmo que essa não seja a opção mais fácil. Se te consideras justa, opta pela integridade mesmo que a tua escolha não seja a que mais te favorece. Não me parece bem hoje gritares que és Branco e amanhã jurares que és Preto…mais vale seres Cinzento (és assim…mais ou menos).
Concordo que os gostos e ideias podem e devem mudar/evoluir. As nossas prioridades também. Mas tem que haver uma base, algo que nos defina como pessoa e que molda o nosso carácter – têm que existir valores, linhas orientadoras da nossa vida e que nos revelam.


Faz aos outros aquilo que gostarias que te fizessem a ti (e se eles não tiverem o mesmo gosto que tu…pelo menos tentaste ;-) – bem sei que a frase é um bocado bíblica, mas não consegui compor melhor que a substituísse. Antes de julgares alguém que tal tentares pôr-te no lugar dessa pessoa. É tão fácil criticar, apontar o dedo, atacar os outros – vê-se por aí aos pontapés (entre amigas, colegas de trabalho, empregados/patrões, namorados, casais, pais e filhos) e na maioria dos casos, os telhados são todos de vidro.
Às vezes não será fácil, pois já estamos ligados no automático (patrão = filho da puta / namorado infiel = acaba com ele / empregado no Messenger = não é produtivo / …) mas se nos esforçarmos um bocadinho, vamos lá, com treino – se não sair bem à 1ª, sai à 2ª ou à 23ª.
Não sei se quer se é normal que estas merdas me irritem tanto, não sei sequer se tenho legitimidade para escrever acerca de, mas sei que apesar de muitas vezes errar, vou tentando crescer com dedicação.

10 comentários:

  1. Tens a legitimidade toda para escrever o que quiseres e fazes muito bem em fazê-lo. Concordo integralmente com o que escreveste, tens muitissima razão as pessoas não só na maior parte das vezes não cumpre, como além disso ainda tem o displante de achar que isso é pouco importante.

    ResponderEliminar
  2. e eu a achar que estava a ficar com mau feitio...obrigada pela solidariedade

    ResponderEliminar
  3. dos 3 pontos que referiste, nos quais não tirava ou acrescentava uma vírgula que fosse de bons que estão,o que me identifico mais mesmo é o ultimo, como deu para ver no meu ultimo post. detesto rótulos, julgamentos,e principalmente quando as pessoas que gostam de ser bem tratadas esquecem-se de retribuir e fazem de conta que não foi nada. Todos temos telhados de vidro e quem nunca pecou que atire a primeira pedra.
    Tens toda a legitimidade,mesmo que não estivesse correcto, a minha liberdade termina quando a tua começa, para além do mais estás coberta de razão e partilho a tua ira.
    bjs endiabrados

    ResponderEliminar
  4. Pois eu acho que estás a ficar com mau feitio... como eu! :) Uma grande beijoca, minha linda.

    ResponderEliminar
  5. Na minha faculdade havia uma frase de um tal Bento de Jesus Caraça que dizia o seguinte "se não receio o erro é porque estou sempre pronto a corrigi-lo". Errar é natural, faz parte do nosso crescimento. Já ser parvo parece fazer parte da cultura de muita gente...

    Beijoca!

    ResponderEliminar
  6. sonhos/pesadelos: havemos de partilhar também coisas boas!

    Mãe Mia: pois, acho que tens alguma razão...o meu marido tá fodido (hehe!!!) - a vingança serve-se fria, conhecemo-nos ele parece um touro bravo e eu sou toda boazinha e não me chateio com nada e tal...depois os anos passam ele começa a ficar manso e eu começo a ficar farta e tanta imbecilidade e, olha, surpresa (!) afinal sou enxertada em corno de cabra, somos todas farinha do mesmo saco...putas das gajas.

    Rafeiro: Tolerância Zero para a Parvoíce - vamos fundar um partido? TZP (ou Todos Zomos Parvos!?!?!)

    ResponderEliminar
  7. Tolerância zero é muito forte, uma das minhas máxinmas de vida é "errar é humano, persistir no erro é ser estúpido". Neste última fase sim, tolerância negativa!

    beijoca!

    ResponderEliminar
  8. só 3 reles coisinhas????
    xiiii se te contasse...minha nossa. tu és uma santa ahahahah

    ResponderEliminar
  9. Caga. Há pouca gente no meio de tanta, mas há que os há!

    ResponderEliminar
  10. Mas a questão está mesmo aí, no saber crescer. Todos nós podemos errar, e por vezes ir contra ao que defendemos, mas há que saber aprender com os erros cometidos. E acima de tudo sermos fieis a nós próprios, e aos nossos valores e principios, e respeitarmo-nos do mesmo modo que respeitamos os outros. Passa uma bocado pelo "e se fosse eu?" que muitos não pensam, e que agora vendo bem, também me irrita!

    Gosto-te. Beijo!

    ResponderEliminar